A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) disse que é um mito falar que a tarifa de energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo. De acordo com a associação, o país tem uma posição intermediária no ranking das tarifas residenciais entre os países membros da Agência Internacional de Energia, porém, apresenta uma das cargas tributárias mais altas do mundo, perdendo apenas da Dinamarca e da Alemanha.
Em um ranking com 34 países com a tarifa de energia mais cara do mundo, o Brasil está na 11º posição. Sem os tributos e os encargos, essa posição cai para 23°. Pensando no Brasil como uma distribuidora única, a associação mostrou que de cada R$ 100 da tarifa de energia R$ 41 são para pagar encargos e tributos e R$ 35 para pagar a compra de energia. A remuneração da distribuição representa R$ 18,90 e a transmissão R$ 5,70. “Portanto, não faz sentido falar em modicidade tarifária no Brasil se não pensarmos nos encargos”, defendeu Nelson Leite, presidente da Abradee.
Fonte: Canal Energia
WAGNER FREIRE, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DO RIO DE JANEIRO (RJ)
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